VOCÊ SABIA?

Movimento black gospel e o movimento negro evangélico".

 

 

 

 

 

 

 

 A música gospel para alguns é algo recente. Porém, na verdade, suas origens são mais antigas, remontando ao final do séc. XIX início do séc. XX, nas Igrejas Evangélicas compostas em sua totalidade por irmãos negros nos Estados Unidos da América. Em inglês, a palavra "gospel" deriva-se do inglês antigo "God-spell" que significa "palavra de Deus", posteriormente derivando-se para "boas novas" em português, numa alusão ao Evangelho de boas novas ao mundo.
Dentro do movimento negro evangélico surge, naturalmente, o movimento black Music gospel. Isto se dá no Brasil a partir dos anos noventa. A junção desses dois movimentos ainda não aconteceu dados aos fatores históricos e questões de ordem teológicas. Grande parte dos membros deste movimento são oriundos das igrejas neo pentecostais  onde de certa forma, as doutrinas sufocam a militância porque não permitem a reflexão, menos ainda a consciência negra. Assim, este movimento busca uma transformação social aqui e agora, ficando apenas na musica.
Talvez um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel foi o Negro Spirituals (em português, as canções harmoniosas dos "Negros Espirituais"). A história dos negro spirituals se confunde com a história dos africanos em continente americano, existindo 3 marcos principais: 

1865: Abolição da escravatura, nos EUA.
1925: Renascença Negra.
1985: o Primeiro Dia do Dr. Martin Luther King.

As primeiras músicas negro spirituals foram inspiradas pela música africana. Algumas delas eram chamados de "shouts" (gritos, clamores) e acompanhavam danças típicas, incluindo bater palmas e o pés no chão. Após o culto, as congregações costumavam permanecer para um "clamor em círculo". Os homens e mulheres eram dispostos em círculo. A música começava, talvez com um cântico espiritual, e o círculo passava a se mover, primeiro lentamente, depois mais rápido com a aceleração do ritmo. A mesma frase musical era então repetida várias vezes durante horas. 

A escravidão foi um tema importante para a Igreja americana. Muitos pastores foram contra essa prática, como J. D. Long e assim muitos escravos foram aceitos nos cultos da Igreja. Os escravos permaneciam após o culto, nas Igrejas ou mesmo nas "casas de adoração" nas plantações, para cantarem e dançarem. Nos encontros rurais, milhares de escravos foram agrupados e listados por pregadores itinerantes, e cantavam cânticos espirituais ("spirituals"), por horas. Assim, nas zonas rurais, os "spirituals" eram cantados, principalmente fora das igrejas. Nas cidades, por volta de 1850, o Movimento Protestante Reavimento da Cidade criou um novo gênero de música, que era popular, para reuniões de avivamento organizado por este movimento, tendo sido erguidas tendas temporárias nos estádios, onde os frequentadores podiam cantar.

Na igreja, hinos e salmos eram cantados durante os cultos. Alguns deles foram transformados em canções típicas do afro-americano: são eles conhecidos como "Dr. Watts". O Dr. Isaac Watts foi um ministro Inglês, que publicou vários livros: "Hymns e Spiritual Songs", em 1707, "Os Salmos de Davi", em 1717. Várias denominações protestantes aprovaram seus hinos, que foram incluídos em vários hinários, naquele momento. 

As letras de "negro spirituals" eram intimamente ligadas com a vida dos seus autores: os escravos. Embora as canções de trabalho lidassem apenas com a sua vida diária, os spirituals foram inspirados pela mensagem de Jesus Cristo e sua Boa Nova (Evangelho) da Bíblia: "Você pode ser salvo". Eles são diferentes de hinos e salmos, porque eram uma maneira de compartilhar a condição difícil de ser escravo. Muitos escravos na cidade e nas plantações tentaram correr para um "país livre", que eles chamaram de "minha casa" ou "Doce Canaã, a Terra Prometida". Este país estava no lado norte do rio Ohio, que eles chamavam de "Jordão". 

Entre 1865 e 1925

 

 

 

 

A escravidão foi abolida em 1865. Então, alguns afro-americanos foram autorizados a ir para a faculdade. No Fisk University, uma das primeiras universidades para afro-americanos, em Nashville (Tennessee), alguns educadores decidiram arrecadar fundos para apoiar a sua instituição. Assim, realizaram turnês no Novo Mundo e na Europa, cantando "negro spirituals" (Fisk Jubilee Singers). Depois de 1865, a maioria dos afro-americanos não queriam lembrar as músicas que cantavam nos dias difíceis da escravidão. Isso significa que, mesmo quando cantavam negro spirituals, eles não tinham orgulho de fazê-lo.

Na década de 1890, sugem as Igrejas Santas e Santificadas (Holiness and Sanctified Churches), dentre as quais a Igreja de Deus em Cristo. Nessas igrejas, a influência das tradições africanas eram evidentes. Essas igrejas eram herdeiras das canções com gritos, palmas, bater os pés e de jubileu, como se fossem as antigas "casas de adoração" nas plantações.

No início do século XIX, os afro-americanos estavam envolvidos no "Segundo Despertamento". Eles se conheciam em reuniões campais e cantavam músicas sem hinário. Assim, as músicas eram compostas de forma espontânea. Eles eram chamados de "cânticos espirituais" e o termo "sperichil" (espiritual) apareceu pela primeira vez no livro "Slave Songs of United States".

O Segundo Despertamento dava grande destaque ao potencial de escolha e decisão do ser humano. Essa característica, que combinava com os ideais de liberdade e iniciativa individual da jovem nação, encontrou sua expressão mais eloqüente no avivalista Charles G. Finney (1792-1875), que empregava técnicas de “apelos” insistentes, num clima de muita emoção, bem como acompanhamento aos que se “decidiram por Cristo” através de conselhos, instruções, técnicas essas que foram, em geral, incorporadas nas “Cruzadas evangelísticas” até o presente. 

Entre 1925 e 1985

Na década de 1920, a Renascença Negra (Black Renaissance) foi um movimento artista sobre poesia e música. Surgida em bairros como o Harlem (considerado o palco do movimento), ela influenciou a maneira de cantar e interpretar "negro spirituals". Muitos nomes podem ser citados como representantes do movimento, tais como Langston Hughes, Claude McKay, Countee Cullen, dentre outros. 

Durante os anos de Black Renaissance, diversos artistas, tais como Marian Anderson ("Deep River", etc) e Paul Robeson ("We Are Climbing Jacob's Ladder", etc), promoveram o negro spirituals. Algumas deles incluíam negro spirituals em seus shows. Assim, Jules Bledsoe cantou "Deep River" num repertório que incluia clássicos e peças de ópera. Eva Jessie e seu coro criaram um oratório "A Vida de Cristo em Negro Spirituals" (1931). Dorothy Maynor era uma concertista, que costumava cantar negro spirituals.

O movimento teve uma grande importância para o desenvolvimento do negro spirituals. Em primeiro lugar, o significado histórico dessas canções foram apresentadas. Em seguida, os cantores foram "forçados" a se tornarem mais educados. Por exemplo, no século XX, os meninos costumavam cantar negro spirituals nos pátios das escolas. Seu modo de cantar não era sofisticado. Mas os educadores entendiam negro spirituals como peças musicais, e que portanto deviam ser interpretadas como tal. Novos grupos foram então formados, como a Highway QC´s (QC: Quincy College).

Esta melhoria constante do negro spirituals deu origem a outro tipo de músicas cristãs. Estas eram inspiradas na Bíblia (principalmente o Evangelho) e relacionadas com a vida diária. Thomas A. Dorsey foi o primeiro a compôr essas novas músicas (como o sucesso "There Will Be Peace in the Valley", composta para Mahalia Jackson, sendo mais tarde gravada por Elvis Presley). Ele as chamou de músicas gospel, mas algumas pessoas as chamavam "Dorseys". Ele é considerado como sendo o pai da música Gospel. A Igreja inicialmente não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época. 

Muitos cantores surgiram nesta época, como Mahalia Jackson, uma das principais cantoras gospel dos Estados Unidos no século 20. Em 1963 ela cantou para 250 mil pessoas, na ocasião onde Martin Luther King Jr. fez seu famoso discurso "I Have a Dream" ("Eu tenho um sonho", discurso pelos direitos civis amplamente conhecido nos Estados Unidos). Também cantou "Take My Hand, Precious Lord" no funeral de Martin Luther King Jr.


Depois de 1985


O primeiro dia do Dr. Martin Luther King foi celebrado em 1985, tornou-se um feriado nacional em 1992. Este evento é um marco na história dos afro-americanos, mostrando que esta comunidade é uma parte da nação EUA.

 

Se liga:

 

O  movimento negro evangélico tem entre seus membros pessoas do movimento ecumênico e do movimento da missão integral, que entendem ser missão das igrejas a transformação da sociedade, a reflexão engajada e uma teologia contextualizada em sintonia com a negritude. O movimento black gospel é parte deste movimento porque de raiz negra.

Já vimos que o movimento pentecostal surgiu no mesmo ambiente que gerou a musica negra. Assim como o pentecostalismo é negro a sua musica também o é. A musica negra precisa ter sentido para o movimento black gospel e o movimento negro evangélico deve levar a reflexão para o movimento black gospel, mostrando que a musica negra tem sua raiz no sofrimento dos negros escravizados que não aceitando passivamente a servidão apropriaram-se da crença e da fé como instrumento de sua libertação. Os spirituals falam da libertação do povo negro efetuada por Deus, sua vontade em corrigir a opressão dos escravos negros.

A junção destes dois movimentos corrobora com seus objetívos precípuos, mas o movimento black gospel carrega consigo grande potencial de envolver as grandes massas negras.

 
FONTE: UNEGRO/RIO DE JANEIRO

Você sabe qual é a importância da cultura negra para a história do Brasil?

Criado em 19/11/12 15h27 e atualizado em 08/10/15 12h04 
Por Adriana Franzin Fonte:Portal EBC

A partir da metade do século 16, os africanos chegaram ao Brasil para trabalhar como escravos. Com eles, vieram os costumes, as religiões, as tradições, uma cultura forte e diferente das que já estavam aqui, vindas dos europeus e dos índios. A união e a mistura de todos esses elementos deram origem à identidade brasileira.

Veja também:

20 de novembro – Dia da Consciência Negra

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Você conhece o Quibungo?

Você sabe o que são abayomis?

 

As contribuições da cultura de origem africana para a construção da personalidade brasileira são inegáveis. Elas estão em toda parte.

Música: Além do samba, que é o estilo brasileiro mais famoso no mundo, outros ritmos também vieram da mãe África: Maracatu, Congada, Cavalhada, Moçambique. Além disso, muitos instrumentos musicais:

afoxé: tipo de chocalho feito com uma cabaça e uma rede de miçangas;
agogô: cones de metal tocados com uma baqueta;
barimbau;
caxixi: cesto de vime em forma de chocalho encerrado no fundo uma cabaça com sementes;
atabaque: tambor alto;
cuíca: parecido com tambor, mas com uma varinha encostada à pele, que fricciona produzindo som;
djembe;
ganzá e muitos outros.

Bailarina Mercedes Baptista
Bailarina Mercedes Baptista (Divulgação/Theatro Municipal do Rio de Janeiro)

Culinária: Ingredientes como o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o feijão preto, as carnes salgadas e curadas, o quiabo, o amendoim, o mel, a castanha, as ervas aromáticas e o azeite de dendê não eram conhecidos nem usados no Brasil antes da chegada deles. Muitos pratos conhecidos e apreciados aqui vieram de lá: vatapá, o caruru, o abará, o abrazô, o acaçá, o acarajé, o bobó, os caldos,o cozido, a galinha de gabidela, o angu, a cuscuz salgado, a moqueca e a famosa feijoada. E os doces? Canjica, mungunzá, quindim, pamonha, angu doce, doce de coco, doce de abóbora, paçoca, quindim de mandioca, tapioca, bolo de milho, bolinho de tapioca entre outros.
Saiba um pouco mais sobre alguns pratos:

Abará: Bolinho feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água;
Acaçá: Bolinho feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira;
Ado: Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel;
Aluá: Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana;
Quibebe: Prato feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora;
Acarajé: Bolo de feijão temperado e moído com camarão seco, sal e cebola, frito com azeite de dendê;
Mungunzá: Feito de milho em grão e servido doce (com leite de coco) ou salgado com leite;
Vatapá: Papa de farinha-de-mandioca com azeite de dendê e pimenta, servida com peixe e frutos do mar

Religiões: Na África, há muitas religiões diferentes. Antes de vir para cá, cada um seguia a religião de sua família, clã, ou grupo. Mas quando chegaram aqui, os escravos foram separados de seus parentes e pessoas próximas. Por isso, passaram a se reuniar com pessoas de outras etnias para realizarem os cultos secretamente. Para que todos pudessem participar, essas reuniões eram uma mistura de cada religião, com rituais e cultura unidos e partilhados. Daí surgiu o Candomblé. A crença nasceu na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. A Umbanda, que também tem origens africanas, une práticas de várias religiões, inclusive a Católica. Ela se originou no Rio de Janeiro, no início do século 20. Tem muitas outras religiões de origem africana:

Babaçu (PA);
Batuque (RS);
Cabula (ES, MG, RJ e SC);
Culto aos Egungun (BA, RJ e SP);
Culto de Ifá (BA, RJ e SP)
Macumba (RJ),
Omoloko (RJ, MG, SP),
Quimbanda (RJ, SP),
Tambor-de-Mina (MA),
Terecô (MA),
Xambá (AL, PE),
Xangô do Nordeste (PE),
Confraria,
Irmandade dos homens pretos,
Sincretismo

Capoeira na Bienal - 2
Capoeira foi criada pelos escravos (Ana Elisa Santana/Portal EBC)

Artes marciais: A capoeira, uma mistura de dança e luta, foi criada pelos escravos como uma estratégia de defesa. Como os treinamentos de combate eram proibidos, os escravos que conseguiam fugir mas que eram recapturados ensinavam aos demais os movimentos. Embalados pelo som do berimbau, eles enganavam os capatazes, que achavam que estavam apenas dançando. Assim, eles treinavan nos engenhos sem levantar suspeitas. A capoeira só deixou de ser proibida no Brasil apenas na década de 1930. Em 1953, o mestre Bimba apresentou a arte ao então presidente Getúlio Vargas, que a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.

Língua: As línguas africanas exerceram tanta influência no modo de falar do povo brasileiro que a nossa língua já é considerada diferente do Português de Portugal. Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana. A maior parte das palavras que enriqueceram o vocabulário brasileiro vêm do quimbundo, língua do povo banto. Na época da escravidão, o quibundo era a língua mais falada nas regiões Norte e Sul do país.

Palavras de origem banta: 

BAGUNÇA – desordem, confusa, baderna, remexido.
BANZÉ – confusão, barulho.
BATUCAR – repetir a mesma coisa insistentemente.
BELELÉU – morrer, sumir, desaparecer.
BERIMBAU – arco-musical, instrumento indispensável na capoeira.
BIBOCA – casa, lugar sujo.
BUNDA – nádegas, traseiro.
CACHAÇA – aguardente que se obtém mediante a fermentação e destilação do mel ou barras do melaço.
CACHIMBO – pipo de fumar.
CAÇULA – o mais novo dos filhos ou irmãos.
CAFOFO – quarto, recanto privado, lugar reservado com coisas velhas e usadas.
CAFUNÉ – ato de coçar, de leve, a cabeça de alguém, dando estalidos com as unhas para provocar o sono. 
CALANGO – lagarto maior que lagartixa.
CAMUNDONGO – ratinho caseiro.
CANDOMBLÉ – local de adoração e de práticas religiosas afro-brasileiras da Bahia.
CANGA – tecido utilizado como saída-de-praia.
CANGAÇO – o gênero de vida do cangaceiro.
CAPANGA – guarda-costas, jagunço.
CAPENGA – manco, coxo.
CARIMBO – selo, sinete, sinal público com que se autenticam os documentos. 
CATINGA – cheiro fétido e desagradável do corpo humano, certos animais e comidas deterioradas.
CHIMPANZÉ – espécie muito conhecida de macaco.
COCHILAR (a ortografia correta deveria ser coxilar) – dormir levemente.
DENDÊ – palmeira ou fruto da palmeira.
DENGUE – choradeira, birra de criança, manha. 
FUNGAR – aspirar fortemente com ruído.
FUZUÊ – algazarra, barulho, confusão.
GANGORRA – balanço de crianças, formado por uma tábua pendurada em duas cordas. 
JILÓ – fruto do jiloeiro, de sabor amargo. 
MACUMBA – denominação genérica para as manifestações religiosas afro-brasileiras.
MANDINGA – bruxaria, ardil, mau-olhado.
MARIMBONDO – vespa.
MAXIXE - fruto do maxixeiro.
MINHOCA – verme anelídeo. 
MOLEQUE – menino, garoto, rapaz.
MOQUECA – guisado de peixe ou de mariscos, podendo também ser feito de galinha, carne, ovos etc.
MUCAMA – criada, escrava de estimação, que ajudava nos serviços domésticos e acompanhava sua senhora à rua, em passeios.
QUIABO – fruto do quiabeiro.
QUILOMBO – povoação de escravos fugidos.
SENZALA – alojamentos que eram destinados aos escravos no Brasil.
SUNGA – calção de criança.
TANGA – tapa-sexo.
TITICA – fezes, coisa sem valor, excremento de aves.
ZABUMBA – bombo.

Com informações de Portal Brasil, Brasil Escola, MPF, Entretextos

Fonte: EBC Agências.
 
 

Turbantes:  religião, moda e atitude!

               O turbante faz parte da cultura oriental, africana e brasileira, além de aparecer em desfiles de moda.  Aprenda, use e abuse desse acessório super estiloso.

 

Por: patrícia Brito em 30/07/2011

 
               Muito mais do que um simples pedaço de pano, o turbante, tem uma história riquíssima!  Além dos povos do oriente ele também faz parte da cultura africana, brasileira e vira e mexe aparece nos desfiles de moda.  Continuando nossa pequisa sobre ele, hoje temos mais um pouco dessa sutil ferramenta de comunicação, dessa indumentária secular, desse acessório prático, moderno, descolado, glamuroso, simples, chique e etc...
África, Brasil e Moda
               Na África os tecidos enrolados no corpo fazem parte da cultura e os turbantes fazem parte dessa indumentária complementando o conjunto.  São utilizados por homens e mulheres na África Negra, os chamados turbantes gelê tem funções sociais, religiosas e claro, fazem parte da moda.

               Existe também o Olá que pode ser usado como turbante enolado na cabeça, enrolado na cintura das mulheres ou sustentando crinças nas costas da mãe e que nas religiões africanas além de turbante, pode ser usado rodeando o busto e terminando num laço ( na roupa de alguns Orixás), amarrado com um grande laço ao redor dos atabaques em cerimônias importantes, atado ao tronco de uma árvore sagrada ( sua cor pode variar conforme o Orixá ).
               O Turbante, ojá ou torço chegou ao Brasil, dada a influência africana, aqui se trata de uma manta que se enrolada na cabeça e que compõe o traje das baianas, uma das principais figuras típicas do país, mulheres batalhadoras que regularizaram sua profissão.  Além disso, assim como na África ele também tem função religiosa, sendo utilizado no candomblé, umbanda, xangô do nordeste com as mesmas finalidades, variando o número de abas de acordo com o Orixá.  Representa senioridade e respeito e serve de proteção para os filhos de santo, principalmente para as mulheres.

 

 

              

               Na moda, em 1930 o estilista francês Paul Poiret, inspirado pela indumentária oriental e nos figurinos exóticos, introduziu o  acessório na alta costura fazendo a cabeça de várias mulheres sofisticadas e artistas, entre elas Simone de Beavouir e Greta Garbo.  Logo depois foi a vez de Carmen Miranda popularizar o acessório no Brasil.

 

 

               Prático, durante a segunda guerra mundial, muitas mulheres utilizavam o turbante para esconder o mal trato dos cabelos.

               Na década de 60 o movimento do orgulho negro que teve origem nos Estados Unidos fez com que o uso do turbante novamente voltasse ao cenário como uma forma de afirmação para o povo negro.

              

 

               Recentemente apareceu em desfiles de grifes famosas como a Prada e voltou a estar na moda no ocidente.

  

 

 

               Essa visitinha na história dos turbantes só reforçou nossa idéia de que é demais e que usar um turbante é também atitude!

 

 

Fontes utilizadas:  GNT, Flogão, Centro Nacional de Folclore, Yahoo, Naqsh, Terra Notícias, Wikipédia.

 

Reeditado por: Franck Mix Dj 

 

 

 

Box braids - tranças de kanekalon

 

 

Hoje eu to aqui pra falar das tranças feitas com kanekalon!

Morro de vontade de ter tranças dessas, e estou quase decidida. To super cansada do meu cabelo, quero algo diferente, então optei por tranças. Como eu não entendo nada sobre isso, eu pesquisei na internet, conversei com garotas que tinham tranças, e com a cabeleireira que vai fazer as tranças em mim.

The 90's:
A tendencia de tranças não é atual. Nos anos 90 as box braids longas e grossas viraram febre na cabeça das garotas da época.

 
E até hoje elas fazem a cabeça de várias garotas e famosas como Solange Knowles, Willow Smith, Erykah Badu e a Beyoncé apareceu a pouco tempo atrás com tranças também. 
 
 
Colocar tranças é um modo de fazer o seu cabelo descansar. Muita gente acha que acaba com o cabelo, o que não é verdade. O problema não esta na hora de colocar, mas sim a maneira como você deve retira-la. Além de tudo é uma ótima opção para garotas que estão em transição porque assim, seu cabelo cresce naturalmente. E você pode cortar o seu cabelo (big chop, mas é bom deixar uns 5cm para prender as tranças) , e colocar tranças longas (assim você não vai sentir tanta falta do seu cabelão).
 
Ficou com vontade de fazer? Então bora esclarecer as dúvidas e dar algumas dicas: 
 
- Com 5 centímetros o cabelo já pode ser trançado. é bom que seu cabelo não tenha progressiva ou outra química forte, porque ele pode acabar não aguentando e vai acabar quebrando. Ou seja passa tesoura na parte com química antes de trançar! Se você tiver também, algum problema no couro cabeludo é bom não fazer as tranças para evitar estresse. 
 
 
 
- Tranças combinam com qualquer tipo de rosto. Pessoas com rostos mais arredondados devem evitar tranças repartidas no meio. Mas na dúvida, é só pedir ajuda do profissional. 
 
- O segredo para não arrebentar é na hora de retira-las, umedeça os fios e coloque creme para pentear nas tranças e com um auxilio de um palito, vá desmanchando a trança de trás para frente.
 
 
 
 
- A duração das tranças vária da forma como você cuida delas. Mas em média dura 3 meses. O nosso cabelo cresce 1cm por mês. Imagina 3 cm de raiz solta no cabelo trançado, vai ficar estranho né? Então é bom retira-las logo após 3 meses.
 
- Você não vai perder cabelo fazendo tranças. É bom saber que cai naturalmente 100 fios de cabelo por dia e no lugar deles crescem fios novos. Quando você vai tira-las depois de 3 meses a impressão é que você esteja perdendo muito cabelo. Mas na verdade são só os fios que ficaram presos e não caíram no dia-a-dia.
Ou seja, trança não faz cair cabelo, por que não usa nenhum tipo de química. 
 
 
- A frequência de lavagem vai de cada pessoa. Quando você sentir necessidade de lavar, lave. Mas é bom não lavar muito ( trança não combina com umidade) e também não ficar muito tempo sem lavar porque pode dar caspa. Lave de manha ou lave e seque o cabelo com secador .
 
- Lave com cuidado, usando as pontas dos dedos, com xampu dissolvido em água ou sabão de coco  e esfregue os dedos no sentindo das tranças para não desfia-las. O enxague deve ser abundante pois as tranças retem muito xampu e se deixarmos os restos vai acabar danificando o cabelo.
 
-Não é indicado o uso de condicionador, pois pode ajudar as desmanchar as tranças. Use um tônico capilar uma vez por semana e deixe agir até a próxima lavagem. 
 
Bom, basicamente é isso! Vou agendar um dia para fazer minhas tranças e mostro pra vocês ok? 
 
eu to querendo fazer dessa cor, o que vocês acham? 
 
*Eu achei fotos lindas de cabelos trançados nesse tumblr aqui: iloveboxbraids
* E qualquer dúvida é só mandar pro nosso email: coisasdecriola2012@hotmail.com

 

Por: Coisas de Criola, email: coisasdecriola2012@hotmail.com

 

 

 


 
 
 
 
 

GRANDES FERAS DA SMOOTH JAZZ

O Grande BOB MCFERRIN

BRANDFORD MARSALIS

CANDY DULFER

 
 
Uma imagem linda como esta você só verá num evento da Black Music.  Venha você também.
 
Quincy Jones
Quincy Deligth Jones Jr. nasceu em 14 de março de 1933.  Jones é um bem sucedido empresário, arranjador e produtor musical de trilhas sonoras norte-amercanas.  Durante 50 anos na indústria do entretenimento o trabalho de Jones foi indicado para 29 Grammy Award, sendo premiado com 27 destes e um Grammy Legend Award em 1991.  Ele é mais conhecido como produtor de dois maiores recordistas de vendas de todos os tempos:  O álbum Thriller do ícone pop Michael Jackson e a canção We are the World.
 
 
 
 
ED MOTA
cARIOCA, DESDE PEQUENO OUVIA SPOUL E FUNK, INCLINANDO-SE MAIS TARDE PARA O ROCK, DE QUE TORNOU-SE PROFUNDO CONHECEDOR NA ÉPOCA.  PARTICIPOU COMO VOCALISTA DA BANDA CABBALAH DE HARD ROCK, COM INFLUÊNCIAS DE DEEP PURPLE, BLACK SABAT E OUTRAS BANDAS DOS ANOS 70.
 
 
 
 

Stevie Wonder

 

Stevie Wonder, nome artístico de Stevland Hardway Morris. Nascido em 13 de maio de 1950

Cantor ativista de causas humanitárias e sociais. Assinou contrato com Tamla Records, selo

da Motowm Records aos onze anos e continua com a mesma até hoje. 

Gravou mais de 30 sucessos que alcançaram o Top Ten e ganhou 25 Grammy Awards, o maior

número já ganho por um artisita masculino.

Ao nascer foi lhe dado o nome de Stevland Hardaway Judkins e depois, por motivos pessoais

foi alterado para Stevland Hardway Morris.

 

Pesquisa: Celinho Dj

 

Informe do Dia:

Usher Raymonds IV ( Dallas 14/10/1978 ) mais conhecido como USHER.

É um cantor, dançarino e ator norte-americano Usher, chegou a fama no final dos anos 90 com o lançamento do seu segundo álbum MY WAY que gerou o seu primeiro hit nº 1 na Billboard Hot 100 'NICE AND SHOW'.

Pesquisa: Celinho Dj

 

 

Montel Jordan: Nascido em 03 de dezembro de 1968

é um cantor, compositor e produtor americano de hip hop.

Foi o primeiro artista de R&B a assinar com selo discográfico

Def Jam e se converteu no principal artista masculino na gra-

vadora até abandoná-la em 2003.

Abandonou a carreira musical em 2010 para se tornar lider 

da Victory World Church em Norcross, no estado da Georgia

 

Pesquisa: Celinho Dj

 

 

 

Você Sabia?

A música " FIX" ( que traduzido quer dizer: Corrigir ) do Grupo Vocal americano Black Street, foi lançada em 09 de setembro de 1996 no  Álbum ANOTHER LEVEL. Ela é uma das mais executadas pelos Dj's dos Bailes de Charme como: O Viaduto e Parque de Madureira que, reunem a cada evento mais de 900 jovens.  Embalados pela qualidade musical, criam suas próprias coreografias e dançam sem parar.  Realmente é muito lindo.  E sem falar do movimento "Eu Amo Baile Charme" patrocinado pelos SESC's do RJ.

 

Nós do PROJETO CHARME COM ESTILO não podería-mos deixar de parabenizar aos idealizadores.

Por: Dj Franck Mix