VOCÊ SABIA?
Movimento black gospel e o movimento negro evangélico".
A música gospel para alguns é algo recente. Porém, na verdade, suas origens são mais antigas, remontando ao final do séc. XIX início do séc. XX, nas Igrejas Evangélicas compostas em sua totalidade por irmãos negros nos Estados Unidos da América. Em inglês, a palavra "gospel" deriva-se do inglês antigo "God-spell" que significa "palavra de Deus", posteriormente derivando-se para "boas novas" em português, numa alusão ao Evangelho de boas novas ao mundo.
A escravidão foi abolida em 1865. Então, alguns afro-americanos foram autorizados a ir para a faculdade. No Fisk University, uma das primeiras universidades para afro-americanos, em Nashville (Tennessee), alguns educadores decidiram arrecadar fundos para apoiar a sua instituição. Assim, realizaram turnês no Novo Mundo e na Europa, cantando "negro spirituals" (Fisk Jubilee Singers). Depois de 1865, a maioria dos afro-americanos não queriam lembrar as músicas que cantavam nos dias difíceis da escravidão. Isso significa que, mesmo quando cantavam negro spirituals, eles não tinham orgulho de fazê-lo.
Você sabe qual é a importância da cultura negra para a história do Brasil?
Criado em 19/11/12 15h27 e atualizado em 08/10/15 12h04
Por Adriana Franzin Fonte:Portal EBC
A partir da metade do século 16, os africanos chegaram ao Brasil para trabalhar como escravos. Com eles, vieram os costumes, as religiões, as tradições, uma cultura forte e diferente das que já estavam aqui, vindas dos europeus e dos índios. A união e a mistura de todos esses elementos deram origem à identidade brasileira.
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As contribuições da cultura de origem africana para a construção da personalidade brasileira são inegáveis. Elas estão em toda parte.
Música: Além do samba, que é o estilo brasileiro mais famoso no mundo, outros ritmos também vieram da mãe África: Maracatu, Congada, Cavalhada, Moçambique. Além disso, muitos instrumentos musicais:
afoxé: tipo de chocalho feito com uma cabaça e uma rede de miçangas;
agogô: cones de metal tocados com uma baqueta;
barimbau;
caxixi: cesto de vime em forma de chocalho encerrado no fundo uma cabaça com sementes;
atabaque: tambor alto;
cuíca: parecido com tambor, mas com uma varinha encostada à pele, que fricciona produzindo som;
djembe;
ganzá e muitos outros.
Culinária: Ingredientes como o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o feijão preto, as carnes salgadas e curadas, o quiabo, o amendoim, o mel, a castanha, as ervas aromáticas e o azeite de dendê não eram conhecidos nem usados no Brasil antes da chegada deles. Muitos pratos conhecidos e apreciados aqui vieram de lá: vatapá, o caruru, o abará, o abrazô, o acaçá, o acarajé, o bobó, os caldos,o cozido, a galinha de gabidela, o angu, a cuscuz salgado, a moqueca e a famosa feijoada. E os doces? Canjica, mungunzá, quindim, pamonha, angu doce, doce de coco, doce de abóbora, paçoca, quindim de mandioca, tapioca, bolo de milho, bolinho de tapioca entre outros.
Saiba um pouco mais sobre alguns pratos:
Abará: Bolinho feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água;
Acaçá: Bolinho feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira;
Ado: Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel;
Aluá: Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana;
Quibebe: Prato feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora;
Acarajé: Bolo de feijão temperado e moído com camarão seco, sal e cebola, frito com azeite de dendê;
Mungunzá: Feito de milho em grão e servido doce (com leite de coco) ou salgado com leite;
Vatapá: Papa de farinha-de-mandioca com azeite de dendê e pimenta, servida com peixe e frutos do mar
Religiões: Na África, há muitas religiões diferentes. Antes de vir para cá, cada um seguia a religião de sua família, clã, ou grupo. Mas quando chegaram aqui, os escravos foram separados de seus parentes e pessoas próximas. Por isso, passaram a se reuniar com pessoas de outras etnias para realizarem os cultos secretamente. Para que todos pudessem participar, essas reuniões eram uma mistura de cada religião, com rituais e cultura unidos e partilhados. Daí surgiu o Candomblé. A crença nasceu na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. A Umbanda, que também tem origens africanas, une práticas de várias religiões, inclusive a Católica. Ela se originou no Rio de Janeiro, no início do século 20. Tem muitas outras religiões de origem africana:
Babaçu (PA);
Batuque (RS);
Cabula (ES, MG, RJ e SC);
Culto aos Egungun (BA, RJ e SP);
Culto de Ifá (BA, RJ e SP)
Macumba (RJ),
Omoloko (RJ, MG, SP),
Quimbanda (RJ, SP),
Tambor-de-Mina (MA),
Terecô (MA),
Xambá (AL, PE),
Xangô do Nordeste (PE),
Confraria,
Irmandade dos homens pretos,
Sincretismo
Artes marciais: A capoeira, uma mistura de dança e luta, foi criada pelos escravos como uma estratégia de defesa. Como os treinamentos de combate eram proibidos, os escravos que conseguiam fugir mas que eram recapturados ensinavam aos demais os movimentos. Embalados pelo som do berimbau, eles enganavam os capatazes, que achavam que estavam apenas dançando. Assim, eles treinavan nos engenhos sem levantar suspeitas. A capoeira só deixou de ser proibida no Brasil apenas na década de 1930. Em 1953, o mestre Bimba apresentou a arte ao então presidente Getúlio Vargas, que a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.
Língua: As línguas africanas exerceram tanta influência no modo de falar do povo brasileiro que a nossa língua já é considerada diferente do Português de Portugal. Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana. A maior parte das palavras que enriqueceram o vocabulário brasileiro vêm do quimbundo, língua do povo banto. Na época da escravidão, o quibundo era a língua mais falada nas regiões Norte e Sul do país.
Palavras de origem banta:
BAGUNÇA – desordem, confusa, baderna, remexido.
BANZÉ – confusão, barulho.
BATUCAR – repetir a mesma coisa insistentemente.
BELELÉU – morrer, sumir, desaparecer.
BERIMBAU – arco-musical, instrumento indispensável na capoeira.
BIBOCA – casa, lugar sujo.
BUNDA – nádegas, traseiro.
CACHAÇA – aguardente que se obtém mediante a fermentação e destilação do mel ou barras do melaço.
CACHIMBO – pipo de fumar.
CAÇULA – o mais novo dos filhos ou irmãos.
CAFOFO – quarto, recanto privado, lugar reservado com coisas velhas e usadas.
CAFUNÉ – ato de coçar, de leve, a cabeça de alguém, dando estalidos com as unhas para provocar o sono.
CALANGO – lagarto maior que lagartixa.
CAMUNDONGO – ratinho caseiro.
CANDOMBLÉ – local de adoração e de práticas religiosas afro-brasileiras da Bahia.
CANGA – tecido utilizado como saída-de-praia.
CANGAÇO – o gênero de vida do cangaceiro.
CAPANGA – guarda-costas, jagunço.
CAPENGA – manco, coxo.
CARIMBO – selo, sinete, sinal público com que se autenticam os documentos.
CATINGA – cheiro fétido e desagradável do corpo humano, certos animais e comidas deterioradas.
CHIMPANZÉ – espécie muito conhecida de macaco.
COCHILAR (a ortografia correta deveria ser coxilar) – dormir levemente.
DENDÊ – palmeira ou fruto da palmeira.
DENGUE – choradeira, birra de criança, manha.
FUNGAR – aspirar fortemente com ruído.
FUZUÊ – algazarra, barulho, confusão.
GANGORRA – balanço de crianças, formado por uma tábua pendurada em duas cordas.
JILÓ – fruto do jiloeiro, de sabor amargo.
MACUMBA – denominação genérica para as manifestações religiosas afro-brasileiras.
MANDINGA – bruxaria, ardil, mau-olhado.
MARIMBONDO – vespa.
MAXIXE - fruto do maxixeiro.
MINHOCA – verme anelídeo.
MOLEQUE – menino, garoto, rapaz.
MOQUECA – guisado de peixe ou de mariscos, podendo também ser feito de galinha, carne, ovos etc.
MUCAMA – criada, escrava de estimação, que ajudava nos serviços domésticos e acompanhava sua senhora à rua, em passeios.
QUIABO – fruto do quiabeiro.
QUILOMBO – povoação de escravos fugidos.
SENZALA – alojamentos que eram destinados aos escravos no Brasil.
SUNGA – calção de criança.
TANGA – tapa-sexo.
TITICA – fezes, coisa sem valor, excremento de aves.
ZABUMBA – bombo.
Com informações de Portal Brasil, Brasil Escola, MPF, Entretextos
Turbantes: religião, moda e atitude!
O turbante faz parte da cultura oriental, africana e brasileira, além de aparecer em desfiles de moda. Aprenda, use e abuse desse acessório super estiloso.
Por: patrícia Brito em 30/07/2011
Muito mais do que um simples pedaço de pano, o turbante, tem uma história riquíssima! Além dos povos do oriente ele também faz parte da cultura africana, brasileira e vira e mexe aparece nos desfiles de moda. Continuando nossa pequisa sobre ele, hoje temos mais um pouco dessa sutil ferramenta de comunicação, dessa indumentária secular, desse acessório prático, moderno, descolado, glamuroso, simples, chique e etc...
África, Brasil e Moda
Na África os tecidos enrolados no corpo fazem parte da cultura e os turbantes fazem parte dessa indumentária complementando o conjunto. São utilizados por homens e mulheres na África Negra, os chamados turbantes gelê tem funções sociais, religiosas e claro, fazem parte da moda.
Existe também o Olá que pode ser usado como turbante enolado na cabeça, enrolado na cintura das mulheres ou sustentando crinças nas costas da mãe e que nas religiões africanas além de turbante, pode ser usado rodeando o busto e terminando num laço ( na roupa de alguns Orixás), amarrado com um grande laço ao redor dos atabaques em cerimônias importantes, atado ao tronco de uma árvore sagrada ( sua cor pode variar conforme o Orixá ).
O Turbante, ojá ou torço chegou ao Brasil, dada a influência africana, aqui se trata de uma manta que se enrolada na cabeça e que compõe o traje das baianas, uma das principais figuras típicas do país, mulheres batalhadoras que regularizaram sua profissão. Além disso, assim como na África ele também tem função religiosa, sendo utilizado no candomblé, umbanda, xangô do nordeste com as mesmas finalidades, variando o número de abas de acordo com o Orixá. Representa senioridade e respeito e serve de proteção para os filhos de santo, principalmente para as mulheres.
Na moda, em 1930 o estilista francês Paul Poiret, inspirado pela indumentária oriental e nos figurinos exóticos, introduziu o acessório na alta costura fazendo a cabeça de várias mulheres sofisticadas e artistas, entre elas Simone de Beavouir e Greta Garbo. Logo depois foi a vez de Carmen Miranda popularizar o acessório no Brasil.
Prático, durante a segunda guerra mundial, muitas mulheres utilizavam o turbante para esconder o mal trato dos cabelos.
Na década de 60 o movimento do orgulho negro que teve origem nos Estados Unidos fez com que o uso do turbante novamente voltasse ao cenário como uma forma de afirmação para o povo negro.
Recentemente apareceu em desfiles de grifes famosas como a Prada e voltou a estar na moda no ocidente.
Essa visitinha na história dos turbantes só reforçou nossa idéia de que é demais e que usar um turbante é também atitude!
Fontes utilizadas: GNT, Flogão, Centro Nacional de Folclore, Yahoo, Naqsh, Terra Notícias, Wikipédia.
Reeditado por: Franck Mix Dj
Box braids - tranças de kanekalon
Morro de vontade de ter tranças dessas, e estou quase decidida. To super cansada do meu cabelo, quero algo diferente, então optei por tranças. Como eu não entendo nada sobre isso, eu pesquisei na internet, conversei com garotas que tinham tranças, e com a cabeleireira que vai fazer as tranças em mim.
The 90's:
A tendencia de tranças não é atual. Nos anos 90 as box braids longas e grossas viraram febre na cabeça das garotas da época.
Por: Coisas de Criola, email: coisasdecriola2012@hotmail.com
GRANDES FERAS DA SMOOTH JAZZ
O Grande BOB MCFERRIN
BRANDFORD MARSALIS
CANDY DULFER
Uma imagem linda como esta você só verá num evento da Black Music. Venha você também.
Stevie Wonder
Stevie Wonder, nome artístico de Stevland Hardway Morris. Nascido em 13 de maio de 1950
Cantor ativista de causas humanitárias e sociais. Assinou contrato com Tamla Records, selo
da Motowm Records aos onze anos e continua com a mesma até hoje.
Gravou mais de 30 sucessos que alcançaram o Top Ten e ganhou 25 Grammy Awards, o maior
número já ganho por um artisita masculino.
Ao nascer foi lhe dado o nome de Stevland Hardaway Judkins e depois, por motivos pessoais
foi alterado para Stevland Hardway Morris.
Pesquisa: Celinho Dj
Informe do Dia:
Usher Raymonds IV ( Dallas 14/10/1978 ) mais conhecido como USHER.
É um cantor, dançarino e ator norte-americano Usher, chegou a fama no final dos anos 90 com o lançamento do seu segundo álbum MY WAY que gerou o seu primeiro hit nº 1 na Billboard Hot 100 'NICE AND SHOW'.
Pesquisa: Celinho Dj
Montel Jordan: Nascido em 03 de dezembro de 1968
é um cantor, compositor e produtor americano de hip hop.
Foi o primeiro artista de R&B a assinar com selo discográfico
Def Jam e se converteu no principal artista masculino na gra-
vadora até abandoná-la em 2003.
Abandonou a carreira musical em 2010 para se tornar lider
da Victory World Church em Norcross, no estado da Georgia
Pesquisa: Celinho Dj
Você Sabia?
A música " FIX" ( que traduzido quer dizer: Corrigir ) do Grupo Vocal americano Black Street, foi lançada em 09 de setembro de 1996 no Álbum ANOTHER LEVEL. Ela é uma das mais executadas pelos Dj's dos Bailes de Charme como: O Viaduto e Parque de Madureira que, reunem a cada evento mais de 900 jovens. Embalados pela qualidade musical, criam suas próprias coreografias e dançam sem parar. Realmente é muito lindo. E sem falar do movimento "Eu Amo Baile Charme" patrocinado pelos SESC's do RJ.
Nós do PROJETO CHARME COM ESTILO não podería-mos deixar de parabenizar aos idealizadores.
Por: Dj Franck Mix